sexta-feira, 11 de junho de 2010

Campanha de vacinação contra Poliomielite


Centro de  saúde faz campanha 

de vacinação contra Poliomielite

A Secretaria Municipal de Saúde, sob a direção da secretária Jucélia Fontoura (foto), está realizando esta semana, no Centro de Saúde, a campanha de vacinação contra a poliomielite, para crianças com idade entre 0 e 5 anos. Neste sábado, dia 12, o Centro de Saúde estará aberto o dia todo para a vacinação.
Vale lembrar que a vacina contra a pólio se destina a todas crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia, pois não existe tratamento para a doença e, somente a prevenção, por meio da vacina, garante que a pessoa fique livre de contrair a doença.O Brasil não tem registro de casos desde 1989, mas é importante manter as campanhas de vacinação anuais, em duas etapas, porque o poliovírus, causador da enfermidade, pode ser reintroduzido no país, já que sua circulação ainda ocorre em países como Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Nigéria, Afeganistão e Somália. Além dessas áreas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que Angola, Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Nepal e Sudão são regiões com alto risco de reintrodução da poliomielite.A OMS estima que a imunização, em todo o mundo, previna 550 mil casos da enfermidade a cada ano. Antes do desenvolvimento da vacina, na década de 50, a poliomielite matava ou deixava com deficiência física centenas de milhares de pessoas todos os anos.
O que é a Poliomielite
Inflamação das células do corno anterior da substância cinzenta da medula espinal. É causada por um vírus da paralisia infantil ou poliomielite, como é mais apropriadamente denominada, é um dos menores que se conhecem. O homem é afetado quase que exclusivamente, embora esses vírus possam atacar também os macacos.
A poliomielite existe sob três formas. Muitas pessoas sofrem de poliomielite sem sequer perceber o fato, tendo contraído uma forma leve, que as imuniza aos ataques posteriores. A poliomielite pode provocar apenas diarréia, mal-estar estomacal, resfriado ou dores musculares, que duram uns poucos dias. Esta se conhece como poliomielite abortiva. Se apresenta uma paralisia temporária nos braços e pernas, a condição é conhecida como poliomielite não paralítica. A terceira forma - poliomielite paralítica - pode provocar danos permanentes ou mesmo a morte, se por acaso forem envolvidos no processo os músculos respiratórios.
As epidemias de poliomielite ocorrem geralmente durante os meses quentes, de julho a outubro nos Estados Unidos, e de fevereiro a abril, na Austrália, do outro lado da Terra. O vírus está presente no trato nasofaríngeo e no intestino, podendo propagar-se através dos espirros, tosse ou contaminação de água ou alimentos. Esta doença pode atacar tanto crianças como adultos. Os sintomas podem ser vagos, a princípio, incluindo febre, dor de cabeça, espasmos dos braços, pescoço, coxa e uma sensação de fraqueza.
O tratamento - que não é ainda totalmente satisfatório - consiste no exercitamento dos grupos de músculos atingidos para evitar sua atrofia por falta de uso, no emprego do pulmão de aço para que se processe a respiração quando os músculos respiratórios são atingidos, e noutras medidas de manutenção.
Inúmeras crianças tornaram-se inválidas permanentes em decorrência de um ataque de poliomielite. A cirurgia consegue corrigir, ainda que parcialmente, algumas de tais alterações.
A descoberta da vacina Salk (vírus mortos) e posteriormente a de Sabin (vírus vivos atenuados) constitui a salvação para as crianças e adultos. A vacina pode proporcionar imunização durante muitos anos, contra o vírus da poliomielite. É produzida por um processo que prevê o crescimento do vírus no tecido renal dos macacos.
O vírus é então atenuado ou morto, tornando-se inócuo para a injeção em seres humanos. Embora com vírus atenuado, a vacina pode provocar no organismo humano a reação que consiste na criação de substâncias resistentes, ou anticorpos, contra poliomielite.
A meningite é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diferentes microorganismos, como bactéria Neisséria meningitidis ( meningococo ), a mais contagiosa; o Haemophilus influenzae tipo B e o Diplococo pneumoniae ( pneumococo ). O contágio se dá pelas secreções da boca e nariz das pessoas contaminadas.
Sintomas - Febre alta, perda de apetite, convulsões, irritabilidade e rigidez na nuca.
Prevenção - As principais medidas preventivas são o isolamento dos doentes e a administração profilática de antibióticos. Para alguns tipos de meningite existe vacina.
Aumento dos casos - Durante os anos 80, a ocorrência das meningites respeitava um padrão endêmico. Nos anos 90 diminui a meningite meningocócica sorogrupo B e aumentam os casos provocados pelo sorogrupo C. Esses dois tipos afetam principalmente os Estados do Sul e Sudeste, regiões mais frias onde a concentração de pessoas em ambientes fechados facilita a propagação da doença. Dados provisórios do Ministério da Saúde para 1993 mostram que dos 22.470 casos de meningite, 46,2% são de região Sudeste; 22,4 % da região Nordeste e 5,9% da região Sul.
Então, não devemos deixar passar a  oportunidade de vacinar nossos filhos para que a doença jamais volte ao nosso País.
O Posto de Saúde Central fica na Rua Dr. Jardyr Silva, bem no centro da cidade de Ipanema.