convicções. O representante do SAAE usou até de réplica...
Os advogados Marcelo, Romélya e Wendel da Prefeitura e do Saae
Na pauta da reunião, no expediente estavam anotados:
Projeto de Lei 11/2013, alterando Lei Complementar 1442/2013 (o projeto, de autoria do governo municipal, prevê o consumo mínimo de água passa de 13 mil metros cúbicos em residências e com tarifa de esgoto de 35 % do valor da tarifa de água, passando a ser a tarifa mínima residencial de R$12 e a tarifa de esgoto de R$ 4,20) e veto do Executivo ao Projeto de Lei 08/2013 de 07 de março de 2013 (projeto de lei do Legislativo sobre tarifas de água e esgotos, aprovado por unanimidade) e mais os serviços de praxe como leitura de atas de reuniões anteriores e o pedido de providências do Vereador Jober Junior pedindo limpeza dos córregos que cortam a cidade. No expediente de diversos 'prestação de contas da Emater', que acabou não acontecendo.
Após a chamada, em que todos os vereadores estavam presentes, foi dada a palavra ao Dr Wendel, advogado que representava o executivo e o Saae que, após falar em "gestão com responsabilidade" e "transparência" citou o projeto, que chamou de inconstitucional, apresentado pelo Vereador Neném Gago na gestão anterior, classificando-o como eleitoreiro e que todos sabiam que não tinha embasamento legal e que o mesmo teria sido julgado em 10 de abril (quarta-feira) pelo Tribunal em BH e havia sido, inclusive, dada como nula a Lei aprovada na ocasião pela Câmara.
Disse que o tal projeto havia reduzido drasticamente as tarifas de água e esgoto tornando inviável a manutenção do Saae, reduzindo em consequência o faturamento da entidade. Com isso, várias obras necessárias ao bom desempenho da autarquia deixaram de ser feitas. Wendel disse, ainda, que nenhum vereador tem o poder de de legislar sobre despesas do Executivo, coisa que só cabe a ele.
Disse que o tal projeto havia reduzido drasticamente as tarifas de água e esgoto tornando inviável a manutenção do Saae, reduzindo em consequência o faturamento da entidade. Com isso, várias obras necessárias ao bom desempenho da autarquia deixaram de ser feitas. Wendel disse, ainda, que nenhum vereador tem o poder de de legislar sobre despesas do Executivo, coisa que só cabe a ele.
Referindo-se ao projeto em discussão Wendel disse que o mesmo foi apresentado por um vereador e que o mesmo é inconstitucional. Disse o advogado que se comparar o que é cobrado pelo Saae em Ipanema e o que a Copasa cobra em vários municípios o valor aqui é baixíssimo. Informou que a proposta do Governo, enviada para votação naquela reunião, tinha valores diferenciados e bem abaixo do proposto no projeto anterior aprovado por unanimidade por aquela Casa e pediu 'responsabilidade' aos vereadores na hora de darem seu votos.
A seguir o Vereador Alberto Lima, que é capitão reformado do Exército Brasileiro, pediu para constar em Ata homenagem ao Dia do Exército que acontece no próximo dia 19 de abril.
Alberto que é um dos autores do projeto em discussão, usando da palavra, contestou o que foi dito pelo representante governamental sobre o projeto. Leu parecer da Comissão que trata do assunto e na votação ele e Edson Bernardino votaram contra o veto e Marcos Vinicius se absteve de votar. Pela Comissão o veto seria derrubado.
O Vereador, contestando o advogado do Saae, disse que o projeto não fora apresentado por UM vereador e sim pelos ONZE que compõem a Câmara. Continuando disse que seu voto era declarado, embora a votação fosse secreta, e votaria pela rejeição do veto.
O Vereador Altamiro Máximo, mais conhecido por Neném Gago, pediu a palavra e procurou justificar seu projeto apresentado na legislatura passada citando o Saae de Manhuaçu que teria sido obrigado pelo Ministério Público a devolver o que fora cobrado a mais dos contribuintes...
Edson Bernardino disse que votaria com a sua consciência, sem deixar de dizer que
o projeto de Gago deveria ser mantido, já que não foi julgado...
Marcos Vinicius, subindo o tom de voz, disse que se o ,projeto que ele votou favorável é irregular, mesmo tendo sido pela sua aprovação na ocasião, votaria favorável ao veto do prefeito pois, disse, "a gente não sabe amanhã o que vai acontecer e depois quem será culpado seremos nós..."o projeto de Gago deveria ser mantido, já que não foi julgado...
Paulo Sergio, também, após dizer que "não tive dinheiro para comprar ninguém para me eleger", não votaria contra o povo e seu voto seria a favor do prefeito e do povo.
Jober Junior, mais centrado, comentou: "Nós pensávamos que o projeto que aprovamos fosse o melhor e por isso embarcamos nele. Votamos pensando em favorecer o povo mas, se ele é fora do que está na Constituição temos que avaliar nosso voto". Falou sobre quem teve mais ou menos votos. "Aqui todos os votos tem o mesmo valor. Não importa quem teve mais ou menos votos na eleição. Na hora de votar o peso é o mesmo para todos nós, o valor é igual".
Por ter sido contestado o representante do Saae e do Executivo, Dr. Wendel, pediu uma réplica que lhe foi concedida após consulta aos vereadores que aprovaram o pedido. Informou que não houve ação na Justiça que o Saae não tenha ganho, comprovando com isso a correção nas atitudes e ações da autarquia, que a correção dos valores das taxas cobradas são corrigidas dependendo da inflação...Alberto, falando mais uma vez, disse que o Saae tinha enviado para a Câmara, em janeiro, um projeto maldoso (palavras dele) pedindo aumento da taxa de água e o que se viu foi um absurdo de contas fora da realidade do povo ipanemense.
Na votação o veto do prefeito ao Projeto de Lei 08/2013 foi mantido com seis votos favoráveis e cinco contra. A próxima reunião será no dia seis de maio. (Claudio Vianei - Jornal DeBolso)
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