quarta-feira, 27 de março de 2013

Escolas de Itapemirim são visitadas por equipe da saúde


Escolas de Itapemirim são visitadas por equipe da saúde
Campanha foca no combate a Hanseníase, Geohelmintíase e Tracoma
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde,
o Ministério da Saúde escolheu o ano de 2013 para
trabalhar esses tipos de doenças
A campanha foca no combate a Hanseníase, Geohelmintíase e Tracoma
Com foco na saúde das crianças de Itapemirim, a Secretaria Municipal de Saúde está promovendo uma vistoria nas escolas municipais e estaduais da cidade, com objetivo de avaliar e identificar casos de hanseníase e geoelmintíase.
A vistoria é realizada pelas enfermeiras do município, que foram capacitadas para avaliar os sintomas de cada doença. Serão atendidas crianças com idade entre 5 e 14 anos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde escolheu o ano de 2013 para trabalhar esses tipos de doenças. Aproveitando a campanha, a Vigilância Epidemiológica continuará o trabalho de tratamento do Tracoma nas crianças que estudam no município.

Conheça mais sobre as doenças


Hanseníase: A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária. O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

A enfermeira Jussara examina uma das crianças
Geohelmintíases: Constituem um grupo de doenças parasitárias intestinais que acometem o homem e são causadas principalmente pelo Ascaris lumbricóides, Trichuris trichiuria e pelos ancilostomídeos. Os casos portadores dessas parasitoses são detectados de forma passiva pelas unidades de saúde no Brasil.

Tracoma: é uma afecção inflamatória ocular, uma ceratoconjuntivite crônica recidivante que, em decorrência de infecções repetidas, produz cicatrizes na conjuntiva palpebral superior, que podem levar à formação de entrópio (pálpebra com a margem virada para dentro do olho) e triquíase (cílios em posição defeituosa nas bordas da pálpebra, tocando o globo ocular). O atrito poderá ocasionar alterações  da córnea, provocando graus variados de opacificação, que podem evoluir para a redução da acuidade visual, até a cegueira. (Fonte: Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Itapemirim)